20090405

Life´s a botch


Nos idos dos anos 00, enquanto fazia aula de informática aplicada à arquitetura, sempre suspeitei que seria a melhor matéria do curso inteiro. Isso porque na Escola de Arquitetura da UFMG passamos 80% do tempo assistindo a professores que:
- não querem ser professores;
- não deveriam ser professores;
- já deveriam ter aposentado;
O clima da aula de informática sempre era muito bom: um professor que tem como objetivo "instigar" os alunos e que sempre conseguia fazer uma crítica PERTINENTE em trabalhos que ele considerava bons.
Cabral e o LAGEAR tinham alguns ídolos, e um desses era um grupo de artistas multimídia que se chamava ANTI-ROM. Sendo ROM read-only-memory, entendemos que desde então eles trabalhavam com multimídias que buscavam ser não lineares ou que não se tornassem um livro exibido em telas de cpu. Eu não cheguei a ver muita coisa do tal CD do anti-rom mas lembro um pouco de uma peça em que fotos de vários "terços" de pessoas ficavam girando, como se fosse uma máquina caça-níquel, e a gente montava uns frankensteins.
Idéias simples, mas que já exploravam a interatividade de alguma forma.
Tempos atrás fiz uma busca pelo anti-rom, descobri que eles desmancharam, viraram vários grupos, entre eles o www.tomato.co.uk (que além de ser uma agência conta com os 2 caras do underworld como colaboradores).
Chegando em life´s a botch: hoje se você procurar por anti-rom vai cair numa página que leva a páginas dos componentes do grupo, e essa aqui é a que eu mais gosto:


aproveitem!




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